[Albergue Espanhol]


«Portugal: questão que eu tenho comigo mesmo (...), feira cabisbaixa, meu remorso, meu remorso de todos nós...» {Alexandre O'Neill}

terça-feira, janeiro 31

A verdadeira história da neve

Acabam de chegar os resultados das análises aos «flocos» que caíram em Lisboa na tarde de domingo. Ao contrário do que foi dito, não era neve. Foram penas. Seis milhões delas.
PS- O que talvez justifique, meu caro Rui, que nada tenha caído na Foz... do Douro.

||||| Escrito por dm :: 3:18 da tarde :: 1 Comentários




Ganda nóia!

Marques Mendes foi eleito, no passado fim-de-semana, vice-presidente da Internacional Democrata do Centro.
O nome diz tudo.

||||| Escrito por dm :: 9:40 da manhã :: 1 Comentários




BlogosFERA

O tempo em que os Vascos são Pulidos. E Valentes.

||||| Escrito por dm :: 9:37 da manhã :: 0 Comentários




Delírios da madrugada

Vi esta aqui algures na blogosfera e não resisto a partilhar/copiar: alguém me consegue explicar por que é que tudo junto se escreve separado e separado se escreve tudo junto? (ok, ok, eu vou dormir...)

||||| Escrito por rf :: 4:01 da manhã :: 0 Comentários




Provincianos, nós?

Ainda sobre a neve em Lisboa, a neve, a neve... Ao ver todos os telejornais a abrirem com 20 minutos de neve e ouvir revolucionários pensamentos como os de um jornalista qualquer de uma estação qualquer que, a propósito dos flocos que caíram "no coração da capital" - a propósito, não conseguem arranjar expressão mais pirosa? -, concluiu que "30 anos depois, a democracia chegou também à neve", não consegui deixar de imaginar o pessoal em Bragança a rebolar às gargalhadas. (E não, não há aqui nenhuma ponta de inveja por não ter caído um mísero flocozinho no Porto... mas se até na Praia da Figueira, meu Deus... custava muito ter nevado na Foz?!?!?)

||||| Escrito por rf :: 3:42 da manhã :: 0 Comentários




Vocês sabem do que eu estou a falar (e a mim ninguém me cala)

Em noites de insónias dá para filosofar sobre tudo. Até sobre o nosso poeta Alegre que tanta linha tem merecido aqui neste blog. E cheguei à conclusão que o problema do homem é sofrer do síndroma Octávio Machado: ouço-os bradar contra o sistema e não consigo levá-los a sério.
(Não é tão grave como a patologia Freitas do Amaral-ó-Pimenta Machadiana do "o que hoje é verdade amanhã é mentira", mas anda lá muito perto)

||||| Escrito por rf :: 3:12 da manhã :: 0 Comentários




insónias...

o que seria destas noites sem o "faaaantástico" professor Carlos Barroca e a "sua" (sim, porque sem ele seria completamente diferente) NBA? O jogo está tão mau que até metade do pavilhão já está vazio, mas o homem continua a vibrar como se fosse o sétimo jogo da final entre o os Bulls do Michael Jordan e os Lakers do "Magic".

||||| Escrito por rf :: 2:59 da manhã :: 0 Comentários




segunda-feira, janeiro 30

Grande slogan

Bring intelligence back to the White House
HILLARY 2008
(fonte: DN de hoje)

||||| Escrito por dm :: 6:28 da tarde :: 0 Comentários




Domingo

Chicharros delicada e carinhosamente secos (há seis meses) de tomatada. Coelho bravo assado no forno com batatinhas assadas. Morcela. Chouriço de carne. Tudo made in São Miguel, Açores. Pernil. Queijinhos frescos feitos pela manhã.
A estas horas, o meu grande amigo Carlos Ferreira - o melhor cozinheiro que conheço -já voa de regresso a casa, no Rosto de Cão, Livramento, Ponta Delgada. Cada encontro é uma festa. À amizade.
Obrigado por existires, Carlos.

||||| Escrito por dm :: 6:09 da tarde :: 0 Comentários




E ao sétimo dia...

Um amigo meu tentou convencer-me ontem, durante um magnífico almoço em Mafra, que a neve que caía era já uma primeira consequência da eleição do professor Cavaco Silva. Afinal, começamos a aproximar-nos de novo da República Checa...

||||| Escrito por dm :: 6:02 da tarde :: 0 Comentários




domingo, janeiro 29

fenómenos raros

Ultrapassado o bloqueio com a água (afinal um banho gelado até tem sempre os seus efeitos terapêuticos), encontrei na televisão o conforto psicológico: nevões em Évora, em Lisboa e até na Praia da Figueira. Foi um fim-de-semana de fenómenos raros...

||||| Escrito por rf :: 11:00 da tarde :: 0 Comentários




Até amanhã

Hoje acordei sem conseguir pensar em banho. Acho que o melhor é voltar para a cama...

||||| Escrito por rf :: 10:55 da manhã :: 0 Comentários




sábado, janeiro 28

Agenda política

Um bom tema para o novo movimento cívico em torno de Manuel Alegre poder discutir: as baixas fraudulentas...

||||| Escrito por dm :: 10:32 da tarde :: 0 Comentários




Já cá cantam

Acabadinhos de chegar do Brasil, por mãos (muito) amigas: «Carmen», a biografia de Carmen Miranda, do grande Ruy Castro (autor de duas notáveis biografias, «Estrela solitária», sobre Mané Garrincha, e «O anjo pornográfico», sobre Nélson Rodrigues), e «As 30 melhores entrevistas da Playboy» (brasileira). Brigadinho, mesmo.
Só os festejos impedirão que a leitura comece ainda esta noite...

||||| Escrito por dm :: 10:23 da tarde :: 0 Comentários




Ora tomem lá!

Só há duas coisas que queria dizer.
A primeira: «banho de bola».
A segunda: «justiça».
Afinal, são três: «obrigado Liedson».

||||| Escrito por dm :: 10:19 da tarde :: 3 Comentários




A baixa

Deus caminhava pela rua e, com a Sua Infinita Misericórdia, ia curando de todas as maleitas a quem lhe aparecia pela frente, das mais diversas nacionalidades. Até que encontrou um português, que se queixou das suas múltiplas doenças. Deus, na Sua Infinita Misericórdia, pôs-lhe a mão na face. «Filho, está descansado, vou-te curar», disse então Deus, Todo-O-Misericordioso. Ao que a cara do português revelou pânico: «Não, não, nem penses nisso que eu estou de baixa!»
Esta foi-me contada no meu último internamento hospitalar e ocorreu-me ao ler a notícia que deu origem ao post anterior.

||||| Escrito por dm :: 3:10 da tarde :: 0 Comentários




«Sobressalto cívico» à portuguesa

Segundo a imprensa, o líder do auto-denominado «sobressalto cívico» das Presidenciais 2006, recompensado com 20% dos votos, uma verdadeira «referência ética», meteu baixa no seu emprego, com recurso a essa tão lusa instituição cívica que é o atestadozinho médico da ordem. Segundo a mesma imprensa, o dito líder, que está de baixa no emprego até dia 13, tem hoje um encontro com apoiantes.
Não podia ser mais português este «sobressalto cívico»...

||||| Escrito por dm :: 3:02 da tarde :: 0 Comentários




sexta-feira, janeiro 27

A transição

Sampaio e Cavaco reúnem-se na segunda-feira. Já começaram a encomendar os carros blindados para Belém?

||||| Escrito por dm :: 6:53 da tarde :: 0 Comentários




«Febre de Sábado de Manhã»

Realiza-se amanhã, com transmissão televisiva, uma romagem de saudade à «Febre de Sábado de Manhã». Com os Fischer Z e tudo! Tenho mesmo a ideia que os Fischer Z não existiam para além da «Febre»...
Talvez seja um sinal de velhice (talvez é só um paliativo...), mas eu sou um daqueles a quem a «Febre de Sábado de Manhã» marcou. No tempo em que ainda se ouvia telefonia (lembram-se do genial «Pão com Manteiga»?). No tempo da euforia com o rock português. No tempo em que o génio de Herman José começou a ser destapado.Todos os sábados, às 10 da manhã, pontualmente.
Quando vim para Lisboa estudar, em 1983, fiz questão de ir ao Nimas, o local que a «Febre» tinha tornado mágico no imaginário de tanta gente. É justo dizer que a «Febre» marcou uma época. É justo reconhecer que Júlio Isidro também.
O «sair de moda» leva a que se cometam algumas injustiças e que pessoas importantes caiam numa espécie de limbo do esquecimento. Penso que Júlio Isidro é uma vítima desse tão sinistro e cruel como inelutável «sair de moda».

||||| Escrito por dm :: 6:14 da tarde :: 0 Comentários




quinta-feira, janeiro 26

Habituem-se!

Da agência Lusa: «A Câmara Municipal de Aguiar da Beira vai investir 15 milhões de euros na requalificação e beneficiação das termas da Cavaca, naquele concelho, que nos próximos 25 anos serão exploradas pelo INATEL.»

||||| Escrito por dm :: 6:59 da tarde :: 0 Comentários




Com barbas

Chamar «novo», ou «revolucionário», como ouvimos de alguns, ao movimento que levou Manuel Alegre ao segundo lugar das presidenciais é profundamente ridículo.
Na melhor das hipóteses, não passa de um pintasilguismo com barbas.

||||| Escrito por dm :: 5:35 da tarde :: 1 Comentários




Regresso

Voltei. Antes do Benfica-Sporting.
Citando um dos maiores pensadores portugueses do século XX: «Por cada leão que cair, outro se levantará». António Oliveira.

||||| Escrito por dm :: 5:26 da tarde :: 0 Comentários




terça-feira, janeiro 24

Party!

Cavaco e Sócrates já marcaram um almoço. Qual deles levará o Moet & Chandon?

||||| Escrito por rf :: 9:44 da tarde :: 1 Comentários




Duarte?

Espero que não se tenha lembrado que sábado há Benfica-Sporting e resolvido adiar o regresso.
(É demasiada desilusão numa semana).

||||| Escrito por rf :: 7:37 da tarde :: 0 Comentários




segunda-feira, janeiro 23

Estes beefs...

Um investigador inglês diz que descobriu que hoje é o dia mais deprimente do ano.
Metade dos portugueses descobriram a mesma coisa e não andam para aí a armar-se em investigadores...

||||| Escrito por rf :: 6:38 da tarde :: 0 Comentários




domingo, janeiro 22

manifesto anti dantas (silva)

Resta-me reler o Almada
"BASTA PUM BASTA!
UMA GERAÇÃO, QUE CONSENTE DEIXAR-SE REPRESENTAR POR UM DANTAS (Silva) É UMA GERAÇÃO QUE NUNCA O FOI! É UM COIO D'INDIGENTES, D'INDIGNOS E DE CEGOS! É UMA RÊSMA DE CHARLATÃES E DE VENDIDOS, E SÓ PODE PARIR ABAIXO DE ZERO!"
Se o o Dantas é presidente da República portuguesa, eu quero a monarquia espanhola. Pum!

||||| Escrito por rf :: 9:36 da tarde :: 2 Comentários




Declaração solene

Por razões puramente profissionais, abandonarei esta noite o País. Repito, são razões puramente profissionais. Parto com dor, mas tenciono voltar, apesar de tudo. Tudo são as notícias que a noite, em breve, trará.
Como cantava o Chico, «apesar de você, amanhã será outro dia».

||||| Escrito por dm :: 6:35 da tarde :: 0 Comentários




Qualquer razão é boa para se votar bem

Comentário de uma senhora de meia idade (e com dentes) à saída da minha secção de voto: "Votei no Louçã, que é o mais bonito".

||||| Escrito por rf :: 3:57 da tarde :: 1 Comentários




Lagartos...

"A bandeira nacional da República Portuguesa é rectangular, sendo a sua altura (a medida do lado paralelo à haste) dois terços do seu comprimento. É dividida verticalmente em duas áreas:
a verde escura, situada do lado da haste e ocupando dois quintos da área total, e
a vermelha, situada do lado do batente e ocupando três quintos da área total."
in http://www.presidenciarepublica.pt/pt/republica/simbolos/bandeiras/
Sendo assim alguém me dá uma razão lógica para que a bandeira que se hasteia no Palácio de Belém e no carro oficial do Presidente esqueça os três quintos da área vermelha, como mostra hoje a primeira página do DN?

||||| Escrito por rf :: 3:38 da tarde :: 2 Comentários




O PÚBLICO errou

A manchete do PÚBLICO de hoje é enganosa e não esconde um voto. É enganosa porque nunca serão 8.993.770 eleitores que hoje irão votar. Mal esconde um voto - o do seu director- porque não é liquído que haja hoje a escolha de um novo presidente.

||||| Escrito por dm :: 11:58 da manhã :: 0 Comentários




sábado, janeiro 21

A direita Mariani

Notem bem: sendo de esquerda, não me é, apesar disso, indiferente o argumento de alguns de que a eleição de um presidente de direita, pela primeira vez, acaba por ser um um factor de renovação da democracia, no sentido em que se vai experimentar algo nunca experimentado. Ou, como diz o outro, mais cedo ou mais tarde, teria de ser...
Mas, com Cavaco - que sempre recusou considerar-se de direita -,nem sequer esse argumento pega. A direita democrática, mesmo a direita portuguesa, encontraria certamente um espécimen mais interessante e estimulante para esta anunciada inauguração de Belém. Na verdade, uma eventual vitória de Cavaco é tão destimulante para a esquerda como para a direita, para quem não passa de um mal menor.
Só agrada mesmo a uma certa corrente Mariani da direita portuguesa. A direita que tem mais a ver com interesses do que com valores. Mário Soares tocou no ponto quando afirmou que o cavaquismo é pior que Cavaco. Manuel Dias Loureiro - o autor do hino da campanha do professor de Boliqueime - é só um exemplo. Um protótipo.

||||| Escrito por dm :: 10:36 da tarde :: 1 Comentários




Desilusão de sábado à noite

Já chegámos à Madeira...

||||| Escrito por dm :: 10:34 da tarde :: 0 Comentários




Segunda volta

A imagem da noite. Discursava Francisco Louçã no encerramento da campanha eleitoral na Estufa Fria, quando o rodapé da SIC Notícias dava a notícia da noite: não houve totalistas no Euromilhões. Jackpot reforçado na próxima semana. Estas cruzinhas não enganam. Será um prenúncio?

||||| Escrito por dm :: 1:03 da manhã :: 0 Comentários




sexta-feira, janeiro 20

Missão e prazer

Ao contrário do Francisco, penso que este combate de Mário Soares é um genuíno combate político. À sua maneira, deste ou doutro tempo (A Constança, num belo texto, acha que é doutro).
Mário Soares gosta do que faz, gosta de fazer política, retira prazer disso.
O que me horroriza verdadeiramente são os políticos como Aníbal Cavaco Silva, que recusam a ideia do prazer da política, como ainda recentemente voltou a afirmar em entrevista à fiel Sábado. Esse perfil providencialista, que o próprio cultiva, esse sim, provoca arrepios.
Porque, ao contrário do que ele pensa, espírito de missão não é incompatível com prazer. Ele, como professor que é, devia saber isso (ou também não terá prazer em ensinar?).

||||| Escrito por dm :: 7:08 da tarde :: 1 Comentários




Duas ou três coisas sobre a campanha eleitoral em vias de extinção

1. Confirmou-se a correcção da estratégia de Cavaco Silva. Não falar. Quando teve de o fazer - campanha oblige -, desceu visivelmente em todas as sondagens. Chega a ser arrepiante. Nem em matéria de vinhos, quando interrogado sobre o assunto, conseguiu exprimir uma opinião (talvez com medo que o enólogo não votasse nele...). Toda a sua campanha foi construída apostando numa vitória à primeira volta. O que significa que tudo o que fique abaixo dos 50% no domingo será uma derrota fragorosa e constituirá uma tremenda inversão de expectativas que o fragilizará significativamente numa eventual segunda volta.

2. Tenho a impressão que as sondagens estão a subvalorizar o resultado que Mário Soares vai ter no domingo. Ver-se-á. Independentemente disso, apesar da indigna campanha sobre a sua idade iniciada logo que anunciou a candidatura, voltou a dar um exemplo de combatividade sem paralelo na política portuguesa. Não tinha necessidade de o fazer, podia ter ficado em casa a ver pela televisão e a debitar comentários, mas fê-lo, ninguém o negará, por convicção. O «animal« está vivo e bem vivo. Mostrou que não tem vocação para estátua (até para não ser beijado por Manuel Alegre...). Poderá ter contribuído - e esse não é um contributo menor - para a sociedade portuguesa vir a reflectir sobre a forma como lida com os seus velhos. Expô-se, sem qualquer tipo de medo, e ao expôr-se revela defeitos e virtudes, que todos já conheciam. Disse sempre o que pensava - dos vinhos à situação da Justiça - e isso, no reino do calculismo, incomoda muito boa gente e é uma ruptura que merece ser assinalada. Não penso sempre como ele, muito longe disso (mas mesmo muito longe), mas é nele, obviamente, que voto (fica a declaração de interesses). Não tem nada a perder. Ganhe ou perca, e as sondagens parecem indicar que pode perder, voltará em breve ao estatuto, merecido, de grande «senador» da democracia portuguesa.

3. Manuel Alegre. A campanha do vazio e do bacoco. Serviu apenas para mostrar a única motivação que o levou a ser candidato: a vaidade. Deus nos livre.

||||| Escrito por dm :: 6:09 da tarde :: 0 Comentários




Confronto de géneros

Disputa-se esta noite um dos mais interessantes jogos de futebol da santa terrinha. Mais do que um jogo de futebol, um confronto de géneros. O galo de Barcelos recebe a galinha de Carnide. Felizmente passa em canal codificado...

||||| Escrito por dm :: 6:00 da tarde :: 0 Comentários




Gripe

A tudo o que possa escrever ou dizer hoje deve ser dado o devido desconto. Efeitos do paracetemol... O vírus ainda está activo.

||||| Escrito por dm :: 5:56 da tarde :: 0 Comentários




quinta-feira, janeiro 19

Sem dentes... do siso

Ainda na página do DN sobre o dia de campanha do Professor, mas agora no subtítulo "Diálogo do Dia": "Em Cantanhede, uma senhora muito idosa, sem dentes, procura chegar desesperadamente ao contacto com Cavaco. "Onde é que está o senhor Cavaco? Vocês sabem?", diz para os jornalistas. O candidato caminhava ao lado dela".
Tenho a certeza que o "sem dentes" desempenha aqui um papel fundamental.

||||| Escrito por rf :: 7:29 da tarde :: 2 Comentários




deve ser a isto que chamam o espírito cavaquista

Discurso de Cavaco em Coimbra:
"Eu serei o presidente de TODOS os portugueses..."
Nota sobre o dia da campanha de Cavaco Silva, no DN:
"Pior - O incidente em Coimbra com um pequeno grupo de jovens anarquistas, com faixas com dizeres contra Cavaco. Alguns jovens apoiantes da candidatura tentaram mesmo agredir os manifestantes".
O pensamento escondido do Professor:
"... por isso poderei mandar bater em quem quiser"
(Ai as saudades com que eles estão de uns tirinhos na ponte e umas boas mangueiradas na Marinha Grande).

||||| Escrito por rf :: 6:45 da tarde :: 0 Comentários




Procura-se

Um click. Dão-se alvíssaras por um click!

||||| Escrito por dm :: 5:44 da tarde :: 1 Comentários




match-point

dizem que é o melhor woody allen da última década. E tem a scarlett johansson. (Pronto... Tem a scarlett johansson. E dizem que é o melhor woody allen da última década).

||||| Escrito por rf :: 2:20 da tarde :: 0 Comentários




o fim das classes

Segundo a sondagem TSF/DN, o maoísta Garcia Pereira recolhe maior simpatia junto das classes alta e média alta. Ainda vamos ver as festas da Caras decoradas com a foice e o martelo.

||||| Escrito por rf :: 2:02 da tarde :: 0 Comentários




Checar

Confirma-se a minha suspeição de ontem. No ranking da FIFA, que acaba de ser actualizado oficialmente (li em O Jogo), Portugal ocupa o 10º lugar, enquanto a República Checa é 2ª.
Como é que isto é possível? Onde é que isto vai parar?

||||| Escrito por dm :: 12:32 da tarde :: 0 Comentários




Margem de erro

Cavaco deixou-se cair na margem de erro.
Não deixa de ser penoso para quem já disse que nunca se engana e raramente tem dúvidas.

||||| Escrito por dm :: 11:15 da manhã :: 0 Comentários




quarta-feira, janeiro 18

A melhor última página

Fazendo minhas todas as justas palavras que o RF emitiu hoje sobre o Correio da Manhã (CM), aqui no Albergue Espanhol, quero dar a minha opinião pessoalíssima. Ao CM deve ser creditada a melhor última página dos diários generalistas portugueses. A combinação notícias + Ferreira Fernandes resulta imbatível.
Depois da recente remodelação, o DN subiu ao segundo lugar deste ranking particular, ultrapassando o JN. O último lugar pertence indiscutivelmente ao PÚBLICO, cujo único esforço parece ser o de procurar sempre provar que é possível fazer uma última página ainda mais chata do que a anterior.

||||| Escrito por dm :: 11:08 da tarde :: 0 Comentários




Ler à esquerda

Antes que o dia acabe, convém que se diga: notabílissimo o artigo de Eduardo Lourenço no PÚBLICO de hoje- «O tempo de Mário Soares». Nem sequer me posso considerar um grande admirador (apenas um admirador...relativo) do autor, mas este fará parte da sua antologia pessoal. A ser lido, com atenção, por toda a esquerda portuguesa. Antes de domingo, de preferência.

||||| Escrito por dm :: 10:56 da tarde :: 0 Comentários




Burundi

Com ar contristado, o professor Cavaco anunciou que tinha recebido um telefonema de Bruxelas (uma espécie de entidade certificadora europeia, presumo eu) a anunciar-lhe que Portugal tinha acabado de ser ultrapassado pela República Checa (no ranking FIFA tenho a impressão que já tinha sido, portanto não terá sido nesse...). «Eu», dizia o pesaroso professor, enveredando agora pela metáfora ciclística, «andei a lutar para que Portugal andasse no pelotão da frente». «Uma tristeza». A prova que Portugal «não está bem». Pelo nível do discurso do candidato que lidera todas as sondagens, se não fosse cá, estas eleições podiam ser no Burundi. Só tínhamos a ganhar com isso...

||||| Escrito por dm :: 10:43 da tarde :: 0 Comentários




Ferreira Fernandes

E como é um dia para falar de coisas bonitas: Bilhete Postal, de Ferreira Fernandes, na última página do Correio da Manhã. São as mais bonitas 20 linhas do jornalismo português. E a prova de que o bom jornalismo não mata um jornal.

||||| Escrito por rf :: 1:00 da tarde :: 0 Comentários




marta

Hoje podia falar sobre os 8 pontos (grande, Lima!) que o Cavaco perdeu numa semana - até o panfletário Correio da Manha o melhor que consegue é apresentar uma "eleição à tangente" -, sobre a triste sina de um país que consegue pôr na frente das sondagens os dois piores dos candidatos (no fundo, nada de anormal no país da TVI), sobre o papel de Sócrates nas dificuldades de Soares, ou até do Cristiano Ronaldo que, avé Ferreira Fernandes, decidiu trocar as fintas pelas fitas. Mas, hoje, só posso falar de coisas bonitas. Devo-o à Marta. Quando se acorda com uma criança de dois anos abraçada a nós, não se pode passar o dia a pensar em assuntos feios.

||||| Escrito por rf :: 12:19 da tarde :: 0 Comentários




terça-feira, janeiro 17

Por falar em gangsters

Não, nada justifica o gangsterismo encarnado. Nem mesmo o gangsterismo azul e branco. Pode ser o meu lado cristão, mas eu sempre gostei mais dos bons.
Excepto, claro, quando o Humphrey Bogart ou o Edward G. Robinson é que faziam o papel de maus...

||||| Escrito por dm :: 11:20 da tarde :: 1 Comentários




Moral da história

É impressão minha (nunca devia ter lido aquele editorial...), ou hoje isto está cheio de histórias de lobos?

||||| Escrito por dm :: 11:17 da tarde :: 0 Comentários




De estalo (para falar um pouco de coisas sérias)

Afinal, demorou muito pouco tempo a ganhar legitimidade a actuação “gangsteriana” de Luís Filipe Vieira e do bando de malfeitores do Benfica na recambolesca contratação do guarda-redes Moretto em pleno dia de Ano Novo. Bastou que o Sporting se interessasse por Adriano para ele ir parar ao FC Porto, com ajuda de um colega arguido (e perito em frutas) da Madeira. E agora já todos percebem que há gente com quem só se pode lidar mesmo à estalada.

||||| Escrito por rf :: 5:00 da tarde :: 1 Comentários




meu pé de laranja lima

Para quem tenha dúvidas de que Cavaco ainda pode perder os cada vez menos pontos de vantagem nas sondagens, lembro só um pormenor: o seu assessor e orientador de campanha é o mesmo que, enquanto director de um jornal de referência, conseguiu baixar 20 mil exemplares de vendas diárias em menos de um ano. Força, Lima, tu vais ser capaz.

||||| Escrito por rf :: 4:00 da tarde :: 0 Comentários




Lobo (Mao)

O editorial de hoje de José Manuel Fernandes (JMF), no PÚBLICO, constitui um exemplar digno de qualquer selecção de citações do Reader's Digest. Mas termina com um verdadeiro enigma, talvez ainda reminiscência da sua formação «chinesa». Só que, fruto da sua evolução liberal, em vez de Mao, surge Benjamim Franklin: «Democracia é dois lobos e um cordeiro votarem sobre o que devem ter para o almoço; liberdade é um cordeiro bem armado e determinado a contestar esse voto».
JMF diz deixar a frase «à consideração dos candidatos que andam em campanha». Ando desde manhã a matutar nisso. Que raio é que ele quis dizer com aquilo? Alguém me ajuda?

||||| Escrito por dm :: 3:47 da tarde :: 0 Comentários




Nunca me engano e raramente tenho dúvidas (pois, pois...)

O professor que nunca se engana e raramente tem dúvidas não percebeu (e isso não espanta ninguém) sequer a armadilha que lhe prepararam para a última semana de campanha. Um convite para um debate com todos os candidatos que, já se sabia, ele não iria aceitar. Não mais um debate com mais um adversário desesperado por diminuir a desvantagem nas sondagens, mas o debate com todos os candidatos que permitiria o gesto democrático com o excluído Garcia Pereira. Se aceitasse o debate, por muito mal que lhe viesse a correr (e correria), ficava bem na fotografia; ao recusar, confirmou que é o menino mau da história. É uma questão de imagem, estão a ver? De optar pelo cordeiro ou pelo lobo. Cavaco assumiu a pele do lobo sem hesitar.
Já me cheira a segunda volta.

||||| Escrito por rf :: 3:38 da tarde :: 1 Comentários




segunda-feira, janeiro 16

O eucalipto

Com a recusa (de quem é que havia de ser?...), hoje, da proposta da RDP para um debate entre todos os candidatos presidenciais na próxima sexta-feira, já não há como escapar a uma conclusão. Não haverá debates nesta campanha eleitoral. O máximo que se conseguiu foram aproximações. É um velho traço indissociável do cavaquismo: a fuga ao debate. O horror ao confronto político. A diabolização da política. O cultivar do vazio ideológico.
Ou, como diria o professor de Boliqueime, ele-próprio, do alto do seu pedestal, a recusa da «dialéctica». Sempre foi assim, sempre assim será. Ele dá aulas, não as discute. Não tem dúvidas e raramente se engana. Na sua essência, o cavaquismo, entendamo-nos, é isto. Na sua essência, o cavaquismo, entendamo-nos, é medíocre.
No caso, não tem sequer a ver com Direita ou Esquerda. Até podia ter, mas nem sequer é esse o caso. O professor Cavaco é apenas um exemplo de um eucalipto político. E, eu, nesta matéria, prefiro francamente os animais aos eucaliptos.

||||| Escrito por dm :: 11:04 da tarde :: 0 Comentários




Tinha isto para dizer há já algum tempo

«A Bola» foi um grande jornal. Foi, muito justamente, «A Bíblia». Ainda me lembro disso, o que fará de mim um «cota».
Carlos Miranda, Carlos Pinhão, Vítor Santos escreveram páginas inesquecíveis do jornalismo português, verdadeiros compêndios de boa escrita. As crónicas de Carlos Miranda na Volta a França, com Joaquim Agostinho, como as crónicas de futebol de Carlos Pinhão, são textos que ainda hoje, lidas à distância, derramam talento e sensibilidade e deveriam ser matéria obrigatória em qualquer escola, não apenas de jornalismo.
A escolha de Nuno Gomes como o homem do ano 2005 (teoricamente é a pessoa mais importante do ano no desporto português), dada à estampa na última edição do ano passado, não sendo de natureza humorística, só demonstra uma evidência que os últimos tempos têm acentuado: «A Bola» de hoje não passa agora de um mero borrão do grande jornal que foi.
Um jornal de clube. Um atentado à inteligência e, sobretudo, porque é o que mais nos dói - a todos os que, como eu, chegaram a considerá-la leitura essencial -, um insulto ao seu passado.
Como diria o grande Carlos Pinhão, ai que saudades, ai, ai.

||||| Escrito por dm :: 5:06 da tarde :: 0 Comentários




Não há almoços grátis

Todos os candidatos, menos um, passam o tempo quase todo a falar desse um. O prof. Cavaco Silva é, sem dúvida, o assunto dominante destas eleições. Parece que não há dificuldades, obstáculos, decisões. Descobrimos que o principal problema de Portugal é... o prof. Cavaco Silva”, João César das Neves, na sua sempre imperdível crónica, no DN.
Feliz da alma que viveu este tempo todo na ignorância.

||||| Escrito por rf :: 3:59 da tarde :: 0 Comentários




Correcção

Segundo os últimos Censos, Duarte, o Porto é que é um subúrbio do concelho que se há-de ver livre do dr. Menezes.

||||| Escrito por rf :: 3:57 da tarde :: 1 Comentários




Albergue espanhol...

Não se trata, de facto, de qualquer cunha do dr. Pina Moura, nem tão pouco há aqui o alto patrocínio do senhor Zapatero... Mas que continuo a pensar que o D. Afonso Henriques é quase tão culpado como o prof. Cavaco, lá isso continuo. Enfim, no fundo sou como o vetusto dr. Soares, invejo uma boa sesta.

||||| Escrito por rf :: 3:42 da tarde :: 0 Comentários




Ordenamento

Um dos verdadeiros dramas do País é a falta de ordenamento, aos mais diversos níveis e nos mais diversos sectores, tornando-o muito vezes ingerível. O desordenamento territorial é apenas o mais visível, a olho nú, mas contaminou quase todos os outros sectores. Os espanhóis, só para falar do exemplo mais próximo, perceberam isso há muito tempo, foram tomando medidas e ganharam muito com isso.
Em Portugal, qualquer tentativa de ordenar e racionalizar é recebida com manchetes como a de hoje do JN. «Governo quer fechar», sejam escolas, esquadras, centros de saúde, etc, etc. Depois virão as inevitáveis reportagens televisivas com alguém a lembrar que a escola x da aldeia y chegou a ter cento e tal alunos, quando a aldeia tinha dois mil habitantes. Hoje a escola tem três ou quatro alunos, a aldeia pouco mais de cem habitantes. Mas, os pais, sempre os paizinhos, e os autarcas, claro, «sempre ao lado do povo», acham-se no direito a ter a escola à porta, o centro de saúde a dois minutos de distância, a esquadra no bairro.
Sem perceber que isso, essa multiplicação brutal e desordenada de instalações, de centros e centrinhos, torna cada um desses sectores absolutamente ingerível. Sem perceber que o que verdadeiramente devem reclamar é uma melhor educação, melhores serviços de saúde, mais segurança nas ruas. De que vale ter uma esquadra no bairro, se não tiver mais polícias na rua? De que vale um centro de saúde a cinco minutos de distância, se não houver médicos?
Não há, entendamo-nos, nesta matéria, inocentes. Tende-se na oposição a desdizer o que se fez no poder, tende-se no poder a desmentir o que se disse na oposição. Como resolver o problema? Só concebo uma forma: fazer o que há a fazer, fundamentadamente. Racionalizar. Ordenar. E, a prazo, o mais curto possível, melhorar os serviços prestados ao cidadão. Apesar das manchetes, dos paizinhos, dos autarcas.

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domingo, janeiro 15

Rabulista

Um dos maiores embustes da campanha em curso (CEC) são os extraordinários discursos de Manuel Alegre com referências contra os terríveis aparelhos partidários. É que Alegre, o político, é um dos mais puros frutos dos ditos aparelhos partidários. No caso, do PS.
Ele é deputado há 30 anos (no que julgo só ser igualado por Jaime Gama). Sempre indicado pelas estruturas partidárias, nunca pelas suas amadas bases. A única vez que as bases foram chamadas a pronunciar-se sobre o seu nome foi severamente «goleado» nas eleições directas para a liderança.
Aliás, alguns se recordarão que várias vezes esteve para ser afastado das listas e só foi integrado pela intervenção directa de diversos secretários-gerais do PS. Nas últimas eleições o seu nome foi integrado na lista socialista de Lisboa, a instância de José Sócrates, depois de não ter querido integrar a lista de Coimbra, o seu distrito, devido às velhas guerras da co-incineração. Só é deputado às custas do aparelho, pois. Foi indicado para vice-presidente da Assembleia da República indicado pela direcção do seu partido.
Ouvi-lo em clamores contra os aparelhos partidários, como nesta campanha, cai na mais velha tradição da revista à portuguesa. Rábula, parece que é como lhe chamam.

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Urticária «bom povo»

Não é nada contra ti, Rui, mas aquela expressão «bom povo do Norte», empregue ontem por Cavaco, provoca-me sempre urticária. E se fosse só essa...

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Albergue Espanhol

Ele é um gaijo do Porto, eu de Lisboa. Ele é lampião (é certo que nem triste nem só, ao contrário da canção), eu um honrado sportinguista. Ele vive num subúrbio (que o dr. Menezes não saiba...) do Porto, eu num de Lisboa (o prof. Seara não vai levar a mal...). Em rigor, para nos encontrarmos a meio do caminho, este blog devia chamar-se Leitão da Bairrada. Seria certamente mais tostadinho e crocante. Mas um nome é só um nome, o primeiro (enfim, talvez o terceiro ou quarto) que nos vem à cabeça. Daí o Albergue Espanhol. Está aberto. Não a todos, claro. Só para alguns.

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Declaração solene (e ainda prévia)

Ao contrário do que o nome possa sugerir, este blog não tem nada a ver com a Iberdrola ou com qualquer outro interesse espanhol. O interesse é todo nosso!

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Nota prévia

Em nome da verdade e da amizade é preciso dizer. Sem a inestimável ajuda do Francisco, chamem-lhe Bernardo Soares se quiserem (ele gosta de heterónimos), este Albergue Espanhol não era tão bonito (desculpem a imodéstia...). A gerência agradece. Do fundo do coração.

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