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segunda-feira, janeiro 16Tinha isto para dizer há já algum tempo«A Bola» foi um grande jornal. Foi, muito justamente, «A Bíblia». Ainda me lembro disso, o que fará de mim um «cota». Carlos Miranda, Carlos Pinhão, Vítor Santos escreveram páginas inesquecíveis do jornalismo português, verdadeiros compêndios de boa escrita. As crónicas de Carlos Miranda na Volta a França, com Joaquim Agostinho, como as crónicas de futebol de Carlos Pinhão, são textos que ainda hoje, lidas à distância, derramam talento e sensibilidade e deveriam ser matéria obrigatória em qualquer escola, não apenas de jornalismo. A escolha de Nuno Gomes como o homem do ano 2005 (teoricamente é a pessoa mais importante do ano no desporto português), dada à estampa na última edição do ano passado, não sendo de natureza humorística, só demonstra uma evidência que os últimos tempos têm acentuado: «A Bola» de hoje não passa agora de um mero borrão do grande jornal que foi. Um jornal de clube. Um atentado à inteligência e, sobretudo, porque é o que mais nos dói - a todos os que, como eu, chegaram a considerá-la leitura essencial -, um insulto ao seu passado. Como diria o grande Carlos Pinhão, ai que saudades, ai, ai. ![]() ![]()
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