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quinta-feira, fevereiro 23Zeca AfonsoFaz hoje 19 anos que morreu o Zeca Afonso. Eu gosto muito do Zeca Afonso e da sua admirável obra, sobre a qual parece querer pender uma espécie de decreto de esquecimento. Se há um génio na música portuguesa, ele chama-se Zeca Afonso. PS- A RTP Memória transmite hoje (23h00)o seu último concerto no Coliseu. Devia ser a RTP1. Em nome do serviço público. O João Braga vai regressar ao palco no dia 16 de Março, depois da partidinha que o coração lhe quis pregar. Vai ser na Aula Magna, em Lisboa. Eu gosto muito do João, mesmo muito. É um homem generoso e um fadista Grande. E é do Sporting, o que não é minudência nenhuma. Já lhe chamei, em tempos, o «bom reaccionário». Discordo com ele em muito, em quase tudo. Eu até gosto do Peseiro e ele nunca o aturou. Ele até gosta do Manuel Alegre e eu nunca o aturei. Gosto muito dele. Do João Braga. Do homem generoso e do fadista Grande. Dia 16 de Março, na Aula Magna. É bom tê-lo de volta, para o que ele próprio chama o concerto do «resto da sua vida». O doutor Marques Mendes a jogar golfe. Falhou a tacada. O futebol-eficácia vergou-se ao futebol-espectáculo. É bonito. quarta-feira, fevereiro 15PC (politicamente correcto)À atenção dos «caçadores» do politicamente correcto: uma das coisas mais espantosas da evolução de todo este lamentável episódio em torno Freitas do Amaral e os cartoons de Maomé é que se tornou politicamente correcto dizer mal do ministro dos Negócios Estrangeiros. Já não há cão nem gato que o não faça. É claro que isso só se torna preocupante para os ditos «caçadores» do politicamente correcto. Mas que, muito facilmente, se deixam cair no mesmo. sábado, fevereiro 11Controlo de purezaFátima vai ter um delegado do Vaticano para uma espécie de vigilância teológica. Espero que a Tia Alice seja poupada. Ámen. Ao ti Belmiro. Por me fazer lembrar que tinha 50 acções da PT encalhadas no banco. Não é um Maomé qualquer que me vai impedir de rir. Que a montanha se abata sobre Maomé Eu quero que o Maomé se foda. E muitos maomééézinhos que para aí andam também. sexta-feira, fevereiro 10Uma fábula de La Fontaine (cada um tem os bichos que merece)O Rato não conseguiu ser o primeiro a abandonar o navio. O Coelho foi mais rápido quarta-feira, fevereiro 8Post scriptum (MaoMNE)O que, além do mais, é um excelente pretexto para não falar sobre o comunicado do MNE. Já conhecido como o MaoMNÉ. Tenho muito ranho no nariz e sinto-me muito entupido. Assim sendo, obviamente, não há condições para falar sobre Maomé, nem sobre a sua ida à montanha. terça-feira, fevereiro 7OPA-nosEngenheiro Belmiro de Azevedo, meu querido amigo O Albergue Espanhol está completamente disponível para ser comprado por si. Nenhuma OPA nos é hostil. Sai a um preço incomensuravelmente mais barato que o outro albergue espanhol que o senhor engenheiro manifestou intenção de comprar... Seria sempre um preço Optimus. Assim sendo, ficamos à espera que nos diga qualquer coisa. Gratos pela atenção Os juízes anunciaram que vão passar a trabalhar até às cinco da tarde. A confirmar-se, trata-se de uma grande notícia! (Só não sei se não será uma carga de trabalho brutal...) Deviam obrigá-los a assinar um compromisso em como vão mesmo fazer isso. domingo, fevereiro 5Mau méHá princípios e valores sobre os quais as sociedades ocidentais não devem transigir. A liberdade nas suas mais diversas aplicações, até ao ponto em que a minha liberdade não ponha em causa a liberdade de outrém. A igualdade entre géneros, por exemplo (e por isso o meu apoio à proibição do uso do véu nas escolas, uma polémica que esteve em voga há uns tempos largos, com epicentro em França. Obrigar uma mulher, por o ser, a usar um véu é, do meu ponto de vista, um atentado a um dos valores mais básicos do Ocidente). Quem vive nas sociedades ocidentais, seja qual for a sua origem, tem de se adequar a esses valores inamovíveis, verdadeiramente centrais na nossa forma de vida. Esse é o ponto. Custa-nos por isso ver as multidões ululantes nos países islâmicos, queimando embaixadas por uma questão como a dos cartoons, de um gosto discutível, de Maomé. Custa-nos, é certo. Mas, se pensarmos bem, há alguns anos houve mesmo um presidente da Câmara de Lisboa que liderou uma manifestação de rua pedindo a proibição do «Je vous salue, Marie», de Godard. A diferença, e essa diferença é tudo, é que cá não se proibiu. Grande discussão no burgo sobre se foi ou não provincianismo a cobertura mediática à recente viagem de Bill Gates a Portugal. Um dos argumentos mais parolos, utilizado por exemplo por Luís Delgado na Antena 1, é a de que, se a viagem fosse a França ou Inglaterra, não teria tido nesses países o tratamento que teve em Portugal. Independentemente de isso estar por provar (Gates tem enchido milhares de páginas de jornais de revistas e jornais de todo o mundo, a propósito dos mais diferentes assuntos, muitos deles puras minudências), esse argumento, lido a contrario, significaria, mais ou menos, que, enquanto os jornais portugueses não trouxerem os resultados das corridas de cavalos de Lancashire (haverá corridas de cavalos em Lancshire?...), seriam um bando de publicações provincianas... Bastante mais estimulante a discussão em torno das caricaturas de Maomé. Lá fora, o sol brilha. Ao contrário do que se podia pensar, e do que se passou há uma semana, as penas não se converteram em flocos. Atenção à possível queda de neve, hoje, em muitas regiões do País. Penas, há muitas. quinta-feira, fevereiro 2OraçãoQue a chuva (miudinha) que cai sobre Lisboa contribua para limpar certos espíritos. E muita merda que vai nessas cabeças... «Ela é uma pessoa muito simples, discreta e culta, gosta do estilo clássico, mas com glamour». Carlos Gil, estilista de Maria Cavaco Silva, 24 Horas Desculpem que vos diga, mas o texto e a manchete de hoje da Visão são, para não lhe chamar outra coisa, uma demonstração de falta de honestidade intelectual a toda a prova. Partindo de um facto, a intenção do Governo em alterar o sistema de informações, para entrar numa deriva paranóica e sem qualquer tipo de sustentação, arrancando com este mimo grandiloquente: «Esse núcleo restrito de análise e produção de informação (...) indicia a existência de uma secreta paralela, uma espécie de serviço provado do chefe do Governo, actuando à margem da lei e de qualquer escrutínio (...)». Procura-se no texto um facto que sustente esta tese, um que seja, e nada se encontra. Nada, nicles, zero. Percebe-se a origem de tudo. A dita reforma do sistema de informações «está a gerar mal-estar no sector». «O sector». Que «sector» (serão os espiões?). Está tudo explicado. O «sector» está mal-disposto. E o autor do texto já garantiu noites de glória no Snob... quarta-feira, fevereiro 1Do melhor«A Liga dos Últimos» (RTPN, quartas-feiras, 22h45). Portugal, no seu melhor. Os sábios comentários do grande professor Bitaites (Hernâni Gonçalves).Genuíno. Verdadeiramente imperdível. Lisboa está cada vez mais feia (obrigadinha, engenheiro Carmona) e cheia de obras que se arrastam indefinidamente. Além do mais, desde as 9 da manhã que tenho um martelo pneumático a entrar-me pelos tímpanos adentro (acho que já chegou mesmo ao cérebro!). Socorro! Ao contrário do Francisco do Canil, fiquei muito contente com o fracasso da selecção angolana no CAN. E espero que seja goleada em todos os jogos do Mundial, de preferência por 14-0 (excepto com o Irão, em que gostava que ambos perdessem por 19-0). Basta lembrar-me do José Eduardo dos Santos para esse meu desejo crescer. Não suporto ver tiranos a aproveitar-se da bola. Quem serão os «investidores na área financeira e gestão e fora dos media» que irão financiar o novo semanário dirigido pelo arquitecto e futuro Nobel da Literatura José António Saraiva? Serão os mesmos que financiaram a campanha de Cavaco Silva? Sendo os mesmos ou outros, uma apostinha como será o então Presidente da República o primeiro entrevistado do «novo projecto»?
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